quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Viajar é preciso!




Vontade louca de agitar a vida!!!!


Não gosto das coisas assim muito paradas, assim muito normais. Tá faltando emoção, sabe? Mas nada daquelas emoções que dão dor de cabeça e dor no fígado no dia seguinte... Não quero agitar só o corpo, quero sacudir a alma!


"Ah quem me dera ir-me...." Mas tem que ser, acima de tudo, responsável. Pecisa continuar pagando as contas, estudando pra caramba e lavando a louça e blá blá blá...


Mas eu vou! Ah se vou!!! É tudo uma questão de planejamento, de juntar um dinheirinho, de pôr uma mochila nas costas e todas as emoções do mundo no peito. Aí depois é se jogar nesse mundão... Se são os Andes, se China ou se Paris, não sei. Só sei que vou. Não estou brincando, viu? Vou mesmo! Já fiz as contas, até.




Quer ir comigo?






Caminhando contra o vento
Sem lenço, sem documento,
No sol de quase dezembro
Eu vou...


(...)

Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou ... por que não, por que não?

(Caetano Veloso)




segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Pode tentar de novo?





Nos filmes de cassino a que já assisti tem sempre uma roleta como essa da foto para que os apostadores possam se divertir. Se não houver nenhuma interferência, guiada apenas pelo acaso, a roleta vai alegrando ou entristecendo os apostadores.

Na maioria dos cassinos, dizem, essas roletas são viciadas e controladas por alguém, para que o cassino ganhe sempre.
Não sei se essa minha roleta da vida está rodando do jeito certo. É que o mesmo número cai com muita freqüência! Só que insiste em cair quando eu não estou apostando nele... Basta eu mudar as apostas que lá está ele, piscando pra mim!!!!

Será que é hora de mudar as apostas? De tentar, mais uma vez, ganhar com esse número???


"Uma coisa é querer aprender. Outra é querer garantias de que não vai errar."

(Geraldo Eustáquio)

domingo, 12 de outubro de 2008

Sexo e Chocolate




Sabe quando dá aquela vontade imensa de comer chocolate? E tem que ser de uma marca específica, na temperatura certa, com calma e paciência?

Pois é... Deu vontade.
Só que nem sempre aquele chocolate que você mais quer está acessível... Tem horas que não vale o preço que se paga. Mas ainda assim tô com vontade. Sonhei, até. E no sonho tava tão bom quanto realmente é.

Ainda fico pensando em correr e comprar aquele mais baratinho, que eu como sempre, mas que ultimamente tem ficado sem gosto. Dava para suprir pelo menos a vontade por chocolate, embora não possa diminuir a vontade pelo "O Chocolate"!


Ai, ai... sei não, sei não!

[Pra bom entendedor, meia metáfora basta!
]

"Todo homem tem o direito de ser imbecil por conta própria."
(Ivan Lessa)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Para escutar

Como prometido, o vídeo da Adriana interpretando a música do Guilherme Arantes....



quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Linda!



Que voz! Que música! Que olhos!!!
Desfaleci....
Nunca via tantas cores, formas e sabores em um único ser... Timbres, notas, tons. Tudo muito lindo, indescritível.

Me arrepiei toda quando ela começou a cantar, voz doce e serena, porém penetrante.
Foram tantas canções que marcaram época, que trouxeram à tona lembranças e que me embalam ainda hoje.
Algumas músicas novas, do CD Maré, que gostei de cara, no show ficaram ainda mais lindas na presença dela. Umas antigas me fizeram lembrar velhos tempos e deu vontade de ligar pra Priscilla e pra Mari, mas seria uma crueldade torturá-las assim!

Cantou Maresia - que é mesmo a minha cara -, Devolva-me (aí sim deu vontade de ligar para alguém em específico pra gritar DEVOLVA-ME com bem muito gosto.. rs), Tive Razão - música linda que já tinha ouvido com Seu Jorge e gostei muito dela cantando - e tantas outras.
Eu não achava que eu fosse saber todas as músicas, mas parecia que eu tinha era decorado Set List! rsrsrsrs

Fiquei mesmo encantada foi quando ela pegou o violoncelo e fez o poema musicado de Fiama Hasse Pais Brandão - Poética do Eremita.
Teve uma interpretação magnifíca da música Meu Mundo e Nada Mais, do Guilherme Arantes
e nessa hora tenho que confessar: meus olhos encheram de lágrimas.
Não pensei em ninguém, apenas me emocionei com a bela versão feita pela Adriana. Até gravei e vou colocar aqui no blog...

Terminou muito bem com Deixa o Verão, canção do Rodrigo Amarante e que ela deixou bem animadinha, do jetinho suave que só Adriana Calcanhotto faz.

E depois de ouvir tudo, de sentir tudo e de ser penetrada por aqueles olhos enigmáticos, tenho que confessar:

Me apaixonei!!!!!
Quero aquela mulher pra mim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vai Saber?

Composição: Adriana Calcanhotto

Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber
Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de mudar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor

Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não tenha do que duvidar
Pensando bem, pode mesmo
Chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais
Vai saber?

Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber
Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de se dar
E pode aparecer onde ninguém ousaria se pôr

Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não tenha o que considerar
Pensando bem, pode mesmo
Chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais
Vai saber?
Vai saber?
Vai saber?

Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber
Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de jogar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor

Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não venha a reconsiderar
Pensando bem, pode mesmo
Chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais...

sábado, 4 de outubro de 2008

Quem se importa?


De acordo com as Nações Unidas, pelo menos 40% dos africanos vivem na pobreza extrema.
O Brasil tem 16.433 favelas cadastradas.


Da janela do ônibus lotado dá pra ver aquele amontoado de casas sem nenhuma engenharia... Que cheiro ruim! Esgoto.... Melhor fechar logo a janela. Melhor fechar os olhos. Melhor fechar o coração, porque pensar que alguém pode viver assim dá embrulho no estômago, na alma.

Em poucos instantes já nem lembro do que vi. Apenas continuo vivendo como se aquilo não existisse. Pensar nisso dói. E pensar que eu não faço nada me dá vergonha.

E vai fazer o que? Tem que ter um jeito, não é possível. Apenas uma ação, apenas um passo... Mas não sei por onde começar. Não consigo alimentar a África, não sei fazer casas populares, não tenho dinheiro para adotar as crianças que estão soltas pelas ruas. Mas insisto em não aceitar, continuo a me indignar.

E sim, eu me importo!

[Amanhã é dia de eleição, pense nisso.]


O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ordnis


Ordnis vem do latim - alguns títulos das minhas postagens são em latim - e quer dizer fileira, arranjo, alinhamento, dando origem à palavra ordem. Não é de ordem que eu quero falar, mas de seu contraposto. Porque nem tudo na vida dá certo e o caos é quase sempre necessário. Essencial pra fazer você perceber de que alguma coisa na sua vida não caminha bem, pra te ajudar a enxergar o caminho certo, pra te dar uma visão diferente.

Não estou vivendo nenhum caos agora. No máximo um probleminha em um único setor da minha vida, mas já passei pela situação de desordem há algum tempo atrás. Há quem diga que o melhor é esquecer, mas eu prefiro lembrar. Não falo em reviver a dor que senti, mas é bom não desprezar os fatos que deram origem aos problemas que passei, para não ter que repetí-los novamente. Alguns erros eu fatalmente cometerei mais uma vez, na tentativa de acertar. Se não der certo, não tem problema... Fica o aprendizado!

É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela” . Friedrich Nietzsche .

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Descooperire



Tô saindo com alguém...

É interessante como temos, muitas vezes, alguém sempre por perto e não percebemos o quanto a pessoa pode ser atraente, diferente, uma boa companhia. Descobri alguém assim! Que está comigo o tempo todo, embora eu tenha evitado ficar sozinha com ela na maioria das vezes. Mas agora resolvi escancarar, declarar meu encanto e passar mais tempo com esse alguém.

Não é nenhum dos meus vizinhos...

Não é nenhum dos colegas da faculdade...

Não, não trabalha comigo...


Sou
eu mesma, ora essa!


Estou me descobrindo novamente, desfrutando da minha companhia por mais tempo, monologando, me abraçando. Não tenho a intenção de ser auto-suficiente. Deus me livre de não ter amigos, parentes e um abraço apertado de carinho. Mas antes de sair abraçando os outros preciso saber qual a sensação de abraçar a mim mesma; de rir das minhas piadas; de tomar sozinha aquele sorvetão gostoso de Brownie Fior saboreando cada pedacinho; de sentir o sol queimando a pele numa manhã de domingo sentada na Sunset Beach esperando o garçom trazer minha cerveja gelada e minhas patinhas de carangueijo; de ouvir trezentas vezes a mesma música no MP4, cantando bem alto sem me importar se tá fora do tom; de assistir no cinema o filme que der na telha; de entrar numa livraria e passar quase o dia todo entre um café e um livro! Mas sem aquele ar deprimido, sem aquela sensação de abandono, sem ter que ficar procurando alguém o tempo todo. Não estou desisitindo de uma companhia do sexo oposto, isso jamais! Mas é que eu tenho o terrível defeito (ou qualidade) de me entregar com muita intensidade nas minhas relações. E por não conhecer, de fato, quem sou e o que tenho de melhor, posso não estar me valorizando o suficiente e dando de graça o que o outro deveria conquistar para receber.

(...)

Deixe-me ir Preciso andar
Vou por aí a procurar

Rir prá não chorar...


Se alguém por mim perguntar

Diga que eu só vou voltar

Quando eu me encontrar...


Quero assistir ao sol nascer

Ver as águas dos rios correr

Ouvir os pássaros cantar

Eu quero nascer, quero viver...


(...)


[Candeia]