domingo, 28 de dezembro de 2008

O tempa passa, o tempo voa....





Comecei a farra na quinta-feira e hoje a noite o pessoal ainda queria que eu fosse pro Órbita. Sem condições: eu estava (estou) cansada, arrasada e pra variar com uma terrível depressão pós-farra...

Fiquei o dia todo num tédio insuportável, saudades sem tamanho do queridíssimo ex e ouvindo a Cat Power pra curar as mágoas.

Aí fuxicando as atualizações do orkut, vejo as fotos de casamento de um amiga dos tempos de colégio. Tô ainda com os olhos cheios de lágrimas. Não sei que mistura de emoções é essa.... Vendo a Carol casando, a Juh já casada, a Priscilla também (morar junto pra mim já é casar). O tempo passou assim? Tão rápido? E no que nos tornamos?

Passei muito tempo da infância desejando que passasse logo e que eu ficasse gente grande. Erro tolo: já não consigo mais me desprender de tudo e dizer sem medo "sou adulta". E isso de ver cada um, à sua maneira, mudar o rumo. Eu sempre segurei firme a idéia de que não tenho medo de mudanças, de que posso ousar. Na verdade não sou tão ousada assim, constatei. Não ousaria amar tanto, talvez....

Ao mesmo instante, fico refletindo sobre o que serei eu, afinal. Porque as coisas estão simplesmente acontecendo. Ainda não segurei com força os remos, o barco apenas me leva.
Mas ao invés de escrever qualquer resolução de ano-novo, ao invés de prometer mudar o mundo e comprar um carro em 2009, resolvi resumir em uma só, de onde eu espero partir e aonde espero chegar:


SER FELIZ!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

"Parece que você ainda quer a Coca-cola...."

Ela não fala muito, mas dessa vez acertou em cheio!
Afinal, o que eu fico tentando provar? A quem estou tentando provar?
Se eu entender porquê eu vou consgeuir me libertar?
Mas eu já me acostumei... Antes eu pensava que sabia o que a literatura queria dizer com gozo masosquista. Explicaria a qualquer um de olhos fechados e até achava que já havia sentido isso, mas agora sim entendo claramente que sensação é essa.

Bem não está, mas é tão difícil mexer em algo que já funciona desde que você começou a perceber o mundo. Doer, dói... Dá uma angústia, às vezes. Mas tem uma hora, um momento que é compensador. E até esse medo, essa angústia, já me acostumei!
Não sei como seria enxergar o inatingível e aceitá-lo em sua natureza. Melhor nem desejá-lo, porque querer e não poder arranca alguma coisa de mim que incomoda.

Esse negócio de terapia é mais complicado do que eu pensava.
E mais compensador também!!!!


"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas…" - Sun Tzu


P.S.: às vezes seu maior inimigo está dentro de você.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O que me define nesse fim de ano:

"Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien.
Ni le bien qu'on m'a fait,
ni le mal, tout ça m'est bien égal.


Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien,
C'est payé, balayé, oublié,
je me fous du passé.

Avec mes souvenirs,
j'ai allumé le feu.
Mes chagrins mes plaisirs,
je n'ai plus besoin d'eux.

Balayés mes amours,
avec leurs trémolos.
Balayés pour toujours
je repars à zéro...

Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien.
Ni le bien qu'on m'a fait,
ni le mal, tout ça m'est bien égal."

[Piaf]

Pela letra, pela voz, pela mulher!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Ah se fosse....

Quando eu era mais nova- detesto dizer "quando eu era criança" porque me dá a impressão de estar muito velha e no fundo ainda me sinto criança. Pois bem, quando era mais nova, imaginava tudo tão diferente....

Aos vinte eu seria alta, com um corpão de dar inveja, Sra. elegância e com certo poder aquisitivo.
Ser alta seria um erro genético, o tal corpão só se eu malhar muito (a gente só descobre depois), ser a Sra. elegância sai caro e ainda não conquistei esse tal poder aquisitivo. Afff, não é fácil.

Malditas francesas feministas que queimaram sutiãns em praças públicas e declararam iguais direitos a homens e mulheres! Agora a gente tem que ir à luta pra garantir o pão de cada dia, a cerveja de cada sexta! Aí tá de lascar, né? Tem que trabalhar pra pagar as contas, dedicar-se à organização do lar, estar impecável às 21:30 praquele paquerinha que vem te pegar pra sair, tudo isso em cima de um salto 15 e sorrindo mesmo que com cólicas de matar!

Pior é que a gente tem que trabalhar igual a um homem e cumprir todas as obrigações que a sociedade exige de uma mulher "honrada", mas quando a gente entra com o papo do sexo casual, da mulher tomar a iniciativa na paquera aí a gente tem que ser mulher aos moldes do século XIX, né? Tá bom... Se pra ter o direito ao sexo casual a gente tiver que rachar a conta no restaurante, então a gente aceita segurar a periquita mais um pouquinho. hahahahaha

Pedido ao que organiza a escala de reencarnações: na próxima vida, manera aí, tá?