quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Verdades ditas

Depois das 2h da manhã::

(...)
Ele: - Você não se abre....
Eu: - Algumas coisas não valem à pena serem ditas... Ou lembradas. Mas se você tem alguma curiosidade, pode perguntar.
Ele: - Você é complicada
Eu: - Em que eu complico?
Ele: - Vou dormir.... (risos)
Eu: - Logo agora que eu ia abrir meu coração
Ele: - Pois abra
Eu: - Já ensaiei declaração de amor a ódio. Meus sentimentos oscilam muito, isso é fato. Às vezes te quero pra sempre. Às vezes acho que só mesmo de passagem, enquanto alguém não vem.
Acho que eu nunca falei desse jeito.
Ele: - Eita! Você nunca fala nada.... E se for só enquanto alguém não vem?
Eu: - É a pergunta que eu te faço. A que eu me faço todo dia é "e se não vier alguém?"
Ele: - Eu sou só por enquanto?
Eu: - Por enquanto basta... E você? Por quanto tempo me quer?
Ele: - Não sei, só sei que gosto de você.

(...)

E por aí ainda continuou um pouquinho falando que eu era muito moderna, que assustava e que deveríamos esperar. Não quis me alongar. A verdade é que eu sempre espero... Talvez não por ele. Estou esperando por alguém, se puder me fazer feliz, tô sem preconceitos!

Mas eu falei!!!! o/
Minha analista vai ficar orgulhosa! Enfim eu disse.....



"Deixa ser como será quando a gente se encontrar..."

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Musiquinha

No último Post eu publiquei o texto e esqueci de mudar a fonte. Não dá pra ler absolutamente nada. Ainda bem. Escrevi, mas já passou. É pra ficar negro mesmo....

E pra esse: só uma musiquinha que escutei ontem....

P.S.: Eu não me entendo!

Não me arrependo

Composição: Caetano Veloso

Eu não me arrependo de você
Cê não me devia maldizer assim
Vi você crescer
Fiz você crescer
Vi cê me fazer crescer também
Prá além de mim...

Não, nada irá neste mundo
Apagar o desenho que temos aqui
Nem o maior dos seus erros
Meus erros, remorsos
O farão sumir..

Vejo essas novas pessoas
Que nós engendramos em nós
E de nós
Nada, nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz
Nada, nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Poxa vida, nunca mais tinha sentido isso.
Por que esse homem mexe tanto comigo?
Por que eu sinto tanta culpa?
Por que esse medo?

Isso não me faz bem. Fico vivendo nessa situação chata que me angustia. Não dá pra aguentar essas oscilações no humor. Esse tom de voz que faz parecer que até a fome da Ídia é minha culpa. Me responsabiliza por tudo que acontece dentro e fora daquela casa.

Eu estou fazendo tudo direitinho, eu juro!
Trabalhando, estudando, fazendo meus cursos, pagando minhas contas. Mas porque parece que nunca é suficiente e eu fico sempre procurando aonde eu estou errando? Em que não estou agradando?

E por que ele faz eu sentir isso? Por que não posso sentir a reprovação dele?
Minhas ações com certeza não agradam a todos. Se minha mãe não aprovar, não morro por isso. Mas com ele é diferente! Não sei que tipo de associação eu fiz e em que época, mas ele ainda me amedronta. Me desestabiliza, faz eu me sentir como uma criança de 5 anos, completamente impotente.

Por que eu me sinto assim?

Dá vontade de fugir...